REVISTA TRADUZIR-SE DO CURSO DE LETRAS DAS FIC/RJ
Exatamente na semana em que nos despedimos do grande poeta brasileiro Ferreira Gullar, cuja pérola poético-filosófica, nomeia nossa revista, trazemos à tona o terceiro número do segundo volume de nossa REVISTA DO CURSO DE LETRAS DAS FIC/RJ: TRADUZIR-SE.
Exatamente na semana em que nos despedimos do grande poeta brasileiro Ferreira Gullar, cuja pérola poético-filosófica, nomeia nossa revista, trazemos à tona o terceiro número do segundo volume de nossa REVISTA DO CURSO DE LETRAS DAS FIC/RJ: TRADUZIR-SE.
Às condolências, juntamos nossas homenagens ao poeta, reproduzimos um breve artigo do Professor Antônio Carlos Secchin - poeta e imortal da ABL, tal qual Gullar, e reiteramos nosso compromisso com as Letras e as Literaturas ao lançarmos para o público acadêmico de nossa Instituição, leitores e demais pesquisadores e/ou interessados a nova Edição da REVISTA TRADUZIR-SE.
É imprescindível agradecer ao Professor Dr. José Ricardo Dordron Pinho, e às professoras Coordenadoras do Curso de Letras das FIC, Drª.Arlene da Fonseca Figueira e Drª. Norma Maria Jacinto da Silva, pelo entusiasmo e árduo trabalho em prol dessa publicação. Da mesma forma, expressamos nossa gratidão a todos (as) os (as) componentes das Comissões, do Conselho Científico, e do suporte técnico:
ACESSE O LINK PARA LER A REVISTA: http://www.site.feuc.br/traduzirse/index.php/traduzirse/issue/view/4
Comissão Editorial - ISSN 2447-2409
Brasil
Profª. Drª. Arlene da Fonseca Figueira
Prof. Me. Erivelto da Silva Reis
Prof. Dr. José Ricardo Dordron de Pinho
Profª. Drª. Norma Maria Jacinto da Silva
Prof. Dr. Valmir Miranda de Oliveira
Prof. Me. Erivelto da Silva Reis
Prof. Dr. José Ricardo Dordron de Pinho
Profª. Drª. Norma Maria Jacinto da Silva
Prof. Dr. Valmir Miranda de Oliveira
ACESSE O LINK PARA LER A REVISTA: http://www.site.feuc.br/traduzirse/index.php/traduzirse/issue/view/4
Comissão de Revisão - ISSN 2447-2409
Brasil
Profª. Ma. Ana de Lourdes do Nascimento Pessoa (SME-RJ)
Profª. Drª. Fabiana dos Anjos Pinto (CPII)
Profª. Drª. Lia Santos de Oliveira Martins (FEUC)
Profª. Drª. Raquel Cristina de Souza e Souza (CPII)
Profª. Drª. Simone Batista da Silva (UFRRJ)
Profª. Drª. Fabiana dos Anjos Pinto (CPII)
Profª. Drª. Lia Santos de Oliveira Martins (FEUC)
Profª. Drª. Raquel Cristina de Souza e Souza (CPII)
Profª. Drª. Simone Batista da Silva (UFRRJ)
ACESSE O LINK PARA LER A REVISTA: http://www.site.feuc.br/traduzirse/index.php/traduzirse/issue/view/4
Conselho Científico - ISSN 2447-2409
Brasil
Brasil
Profª. Drª. Cláudia Estevam Costa (CPII)
Prof. Dr. Marcos Estevão Gomes Pasche (UFRRJ)
Prof. Dr. Marcos Ponciano (CPII)
Profª. Drª. Renata de Souza Gomes (CEFET)
Prof. Dr. Renato Vázquez (CTUR-UFRRJ)
Prof. Dr. Marcos Estevão Gomes Pasche (UFRRJ)
Prof. Dr. Marcos Ponciano (CPII)
Profª. Drª. Renata de Souza Gomes (CEFET)
Prof. Dr. Renato Vázquez (CTUR-UFRRJ)
ACESSE O LINK PARA LER A REVISTA: http://www.site.feuc.br/traduzirse/index.php/traduzirse/issue/view/4
Suporte Técnico: - ISSN 2447-2409
Prof. Victor Abreu (FEUC ON LINE)
ACESSE O LINK PARA LER A REVISTA:
REVISTA TRADUZIR-SE - VOLUME 2 - NÚMERO 3 (2016)
V. 2, N. 3 (2016) - ISSN 2447-2409
SUMÁRIO
ARTIGOS DESTA EDIÇÃO Capa > v. 2, n. 3 (2016) - ISSN 2447-2409
A CRÔNICA JORNALÍSTICA: UMA ESTRATÉGIA DE CAPTAÇÃO | |
Fabiana dos Anjos Pinto http://site.feuc.br/traduzirse/index.php/traduzirse/article/view/41 |
A INTERTEXTUALIDADE NA OBRA AS CRÔNICAS DE NÁRNIA – O SOBRINHO DO MAGO | |
Thayane Souza da Silva http://site.feuc.br/traduzirse/index.php/traduzirse/article/view/42 |
A POÉTICA DO DEVANEIO NA OBRA RÁPIDA, A SOMBRA, DE VERGÍLIO FERREIRA | |
Erivelto da Silva Reis |
DESENVOLVIMENTO DA HABILIDADE DE COMPREENSÃO ORAL E DA PRONÚNCIA EM ESPANHOL - ANÁLISE DE COLEÇÃO DIDÁTICA | |
José Ricardo Dordron de Pinho, Janaína Ligeiro Santos, Priscila Araujo Silva |
REALIZAÇÕES DO FONEMA /S/ EM BUENOS AIRES E EM CÓRDOBA | |
José Ricardo Dordron de Pinho, Daiane Freitas do Nascimento http://site.feuc.br/traduzirse/index.php/traduzirse/article/view/43 |
TRAINSPOTTING: O CONSUMO DE DROGAS EXIGE DEDICAÇÃO EXCLUSIVA | |
Cícero César Sotero Batista http://site.feuc.br/traduzirse/index.php/traduzirse/article/view/45 |
BREVE HOMENAGEM A FERREIRA GULLAR
TRADUZIR-SE
Ferreira Gullar - (MA 1930 - RJ 2016)
Uma parte de mim
é todo mundo;
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.
Uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.
Uma parte de mim
pesa, pondera;
outra parte
delira.
Uma parte de mim
almoça e janta;
outra parte
se espanta.
Uma parte de mim
é permanente;
outra parte
se sabe de repente.
Uma parte de mim
é só vertigem;
outra parte,
linguagem.
Traduzir-se uma parte
na outra parte
— que é uma questão
de vida ou morte —
será arte?
Ferreira Gullar , Na Vertigem do Dia. 1980.
POEMA TRADUZIR-SE
MUSICADO POR RAIMUNDO FAGNER:
A gestação da poesia em Ferreira Gullar
Nasce o poema.De sete meses?De sete séculos?
A concepção do processo criador tem variações nas diferentes estéticas literárias. Num século, considera-se um processo metafísico. Noutro, um processo cerebral, cartesiano. E, noutro ainda, o que é mais raro, podem coexistir as duas compreensões.
Pois, Ferreira Gullar, autor de Nasce o poema (1), cuja leitura fazemos agora, logo de início se declara desprevenido diante da poesia e duvida da existência de alguém que detenha a fórmula de se preparar para o encontro com ela, a fórmula de submetê-la a sistemas prévios e preceitos autoritários. Quem domará o ímpeto do verso que extrapolará os significados conhecidos do real? Como formalizar um instante perceptivo que é sempre inaugural? Assim, como exigência do que de novo experimentará, o poeta declara que desconhece o que vai acontecer.
Há quem pense / que sabe / como deve ser o poemaeu mal sei como gostaria que ele fosse.
Entendendo a literatura como uma revelação das outras dimensões do real, Clarice Lispector dizia que usava a linguagem como instrumento de apreensão do significado mais intenso das coisas e que o seu destino era ir, ao sabor dessa busca, voltar com as mãos vazias, mas trazendo o indizível (2). É que pra sair atrás do novo é indispensável passar, audaciosamente, pela ameaça de perda do que se leva: fica proibido se defender, é preciso buscar, atrever-se, despir-se, abandonar velhas posições, expor-se. O poeta se descobre um ser passível de constantes abalos, assaltos, assombros, em meio a um processo ininterrupto de autoconhecimento e de indagação do universo com seus metafísicos mistérios, fantásticos senões, entregando-se ao inesperado com paixão, num movimento ousado, infinitamente próximo do risco – e do gozo! Porque a poesia, ah!, essa irrompe donde menos se espera. E precisamente aí, o poético é a negação do limite. O caos? Não, apenas uma outra ordem, profusamente crítica, de indomável fluxo. Roland Barthes (3) explica: “porque ela encena a linguagem, em vez de, simplesmente, utilizá-la, a literatura engrena o saber no rolamento da reflexividade infinita: através da escritura, o saber se constitui, segundo um discurso que não é mais epistemológico, mas dramático”.
Porque eu mudo / o mundo muda / e a poesia irrompe / donde menos se espera / às vezes / cheirando a flor / às vezes / desatada no olor / da fruta podre / que no podre se abisma / (quanto mais perto da noite / mais grita / o aroma) às vezes / num moer de silêncio / num pequeno armarinho do Estácio / de tarde
Tudo ainda não passava de susto e súbita percepção da matéria poética. Dados da vida imediata – como a presença do amigo ansioso e a necessidade de pegar um ônibus – adiam o encontro do poeta com o poema.
talvez não lhe tenha dado tempo / – que o Amílcar estava ansioso / e já se aproximava o ônibus Rio Comprido – Leblon.
À espera do ônibus, o poeta é um homem como tantos outros, com as mesmas “pequenas” necessidades. Vítor Manuel de Aguiar e Silva cita T.S. Eliot: “quanto mais perfeito o artista, mais completamente estão separados nele o homem que sofre e o espírito que cria e, de maneira mais perfeita, o espírito digere e transmuta as paixões que são o seu material” (5).
assim me fui / e o poema ficou talvez / inaturo / parte no ar da loja / parte como poeira / em meus cabelos.
Gullar acredita que o nascimento da poesia não se trata de floração metafísica, nem produto de elaboração cartesiana, mas de um processo específico, com uma dinâmica particular (“um modo próprio de nascer”).
Mas / mesmo que eu tivesse ficado ali / (isso foi em 1955) / nem assim / o poema teria nascido / senão agora neste / hoje / nesta página / pois / a poesia / tem seu próprio tempo e modo / de nascer:
É que a matéria da poesia são os significados residuais, os sentidos aquém e além da linguagem, naquela dimensão que, para Barthes, deixa de ser apenas epistemológica, passando a ser dramática. Por que o poeta não u no mesmo instante o que sentira? O que lhe faltava para escrever o poema se tinha o domínio da linguagem? Talvez se tratasse de uma experiência emocional que ultrapassava a linguagem ou não a alcançava. A razão do poeta estava impotente (ou transbordantemente encantada) para comunicar a outro / leitor o que ele só experimentava pela sensação.
eu de qualquer maneira / teria que ir embora / e nunca mais voltar / à loja do Kalil / para que o poema nascesse / um dia
Qualquer dia, quem sabe, traria aquele acontecimento sensorial à tona da linguagem. O melhor mesmo seria seguir.
Teria / que viver tardes e noites / de exílio em Santiago / do Chile em Moscou
Contra a figura do poeta possesso, eleito de uma “divindade olímpica”, raptado pela inspiração, considere-se que Gullar, até aqui, ainda não conseguiu encontrar-se com a grafia do poema que apenas pressentira no armarinho do Largo do Estácio. Seria, por isso, menos poeta? Ou estaria simplesmente respeitando as limitações do homem e as suas várias outras possibilidades de estar no mundo, a não ser exclusivamente pela poesia? Tcheliábinsk surgirá, então, como metáfora de socialismo, de luta, de interferência imediata na História, e também de distanciamento daquela experiência emocional vivida anos atrás na loja do Kalil. Que se distanciasse, para escrever; embora o poeta pudesse, a qualquer instante, encontrar-se com qualquer outro poema.
me deixar levar / para mais e mais longe / para além dos Urais / além de Tcheliábinsk / com seus campos de trigo / verde e a moça / de olhos verdes e a poça / de lodo verde e a praça / de erva verde / erva / verde / longe / cada vez mais longe / da loja do Estácio, do barulho / dos ônibus do Estácio.
Mas por que mistério Gullar não escrevia logo esse poema? Como explicar tão longo tempo de elaboração? Desde que se discute a dinâmica da criação poética, há que se registrar a concepção que considera a possessão e a concepção que considera a técnica na gênese da elaboração poética: poeta possesso versus poeta artífice.
porque o poema / ninguém sabe como nasce como / a vida o engendra / que pétala / entra / em sua composição / que voz / que latido de cão, ninguém sabe /barulho de avião / por cima da casa / entra no poema? Um bater de asa? boceta billha mocotó inbasa entram no poema?
O poeta mesmo responde que, no poema, a priori, tudo cabe, não havendo preferência por situações ou palavras: o espaço da reelaboração e da transmutação da experiência, como apontava Eliot. Um espaço em que a experiência está se formulando numa constante tensão dialética, como crê Gullar (4).
entram / e não entram / que tudo o poema aceita / e rejeita / só não se sabe como / nem quando nem qual é a receita
O poeta se resigna com a impossibilidade momentânea, por intuir que, algum dia, explodirá o eco daquela vivência acomodada em algum lugar dele mesmo, ainda distante da consciência, ainda indecifrável, ainda averbal, ainda inarticulável.
até que ele explodisse / (a estrofe) / sob meu paletó / feito um pombo / ou / de nada adiantaria / pois um poema / não nasce antes da hora (de sete meses / de sete séculos).
E depois, para que forçar o curso do tempo, se o tempo emocional escapa ao ritmo lerdo dos ponteiros? Um tempo interior, sem contornos, vibração no corpo, pulsação na consciência. Imensurável, suspenso, descontínuo, pura significação: o gosto da experiência vivida. O poema atualiza a faina da linguagem com esse tempo pessoal e tudo o que nele se guarda. Trinta e dois anos contados pelo calendário podem não dizer do sentido que, às vezes, numa única tarde se revela ou envelhece.
A menos que ficasse lá / (na loja) / de pé durante trinta e dois anos / (já que estávamos / em 1955) / ou que / todo esse tempo durasse / aquela tarde (de abril / a abril) / e como uma nave / (ou ave) / pousasse agora / na cidade
O tratamento do tempo, aqui, aponta para o aspecto cognoscitivo da poesia (de toda a literatura), como meio de introspecção, de perquirição da emoção humana, ao privilegiar o tempo psicológico que, segundo Massaud Moisés, é “o tempo fora da nossa consciência, completamente fora da nossa memória, completamente fora de qualquer medida” (7).
e ainda assim / não nasceria / porque o tempo não é o mesmo / se dentro ou fora / do armarinho / se pura ideia ou sujo / da matéria dos dias
Poético é o relampejar de um gosto, de uma sensação, de um arrepio. Poético é compreender (possuir) um significado intraduzível e emocionar-se. Teria sido o que ocorreu a Gullar naquela tarde de 1955 e que, até hoje, o poeta não consegue nomear?
Para Maria José Queiroz, o grande paradoxo da imaginação criativa é o de apreender o inefável: “cabe portanto ao poeta traduzir em realidade expressiva a realidade silenciosa do mundo sensível” (8).
Em Nasce o poema, Ferreira Gullar nos faz tocar o inefável.
como medir / o cheiro / da tangerina / que é / clarão / na boca e sonho / na floresta? Como?Não, não havia por que / deixar de tomar o ônibus Rio Comprido – Leblon / naquele fim de tarde.
* Lenita Estrela de Sá é escritora, tendo livros publicados nos gêneros poesia, teatro e conto.
- Ferreira. Barulhos. Rio de Janeiro, José Olímpio Editora, 1987.93p.
- WALDEMAN, Benta. Clarice Lispector. Coleção Encanto Radical. S. Paulo. Ed. Brasiliense, 1983. 107p.
- BARTHES, Roland. Aula. São Paulo, Ed. Cutrix, 1978.89p.
- SÁ, Lenita Estrela de. Contra a solidão, contra a morte, pelo prazer se manifesta o poeta. O Estado do Maranhão, São Luís, 08 nov. 1986. Caderno Alternativo.
- SILVA, Vitor Manuel de Aguiar e. Teoria da Literatura. 3ª Ed Coimbra, Livraria Almedina, 1979. 711p.
- LUKÁCS, George. Marx e Engels como historiadores da literatura. PORTO, Editora Nova Crítica, 1979. 162p.
- MOISÉS, Massaud. A criação literária – prosa. 9ª edição. São Paulo, edições Melhoramentos, 1979.368p.
- LISBOA, Henrique. Miradouro e outros poemas. Prefácio de Maria José de Queiroz. 2ª ed. Rio de Janeiro, Editora Nova Fronteira, 1976.163p.
5/12/2016 4:30 / atualizado 05/12/2016 8:25
ARTIGO:
EM DEFESA DA
LIBERDADE, POR ANTONIO CARLOS SECCHIN
A DEFESA DA LIBERDADE
EM MOMENTOS CRÍTICOS
MARCOU A CONDUTA DE
FERREIRA GULLAR
POR ANTONIO CARLOS SECCHIN
O que sempre
marcou a conduta de Ferreira Gullar, para além da extraordinária qualidade de
sua obra, foi a coragem de assumir a defesa da liberdade em momentos críticos
da vida brasileira. Refiro-me, especialmente, à sua tenaz oposição ao regime
militar de 1964, que levou o poeta ao exílio, do qual ele retornou para,
gradativamente, firmar-se como o grande nome da poesia do país na segunda
metade do século XX.
Gullar nunca
se esquivou da polêmica, tanto em questões políticas, quanto em questões
estéticas. Jamais se preocupou em atenuar o que tivesse a dizer em nome da
expectativa alheia. Isso, se o levou a trilhar um caminho cada vez mais
solitário, o possibilitou a abrir frentes vedadas aos que se pautam pela
obediência ao pensamento grupal. Participou, decerto, de experiências coletivas
— no Concretismo, no Neoconcretismo, nos Centros Populares de Cultura —, mas
sempre preservando a independência crítica que o atraía irresistivelmente ao
debate, em nome da construção de uma voz e de um pensamento próprios.
“A luta
corporal” (1954) e “Poema sujo” (1976) são obras-primas já incorporadas ao
cânone da poesia brasileira. Sucederam-se outros grandes livros. Honrosamente,
prefaciei-lhe, junto com Alfredo Bosi, o derradeiro “Em alguma parte alguma”,
de 2010.
Tive a
felicidade de privar da amizade do poeta, e de estar presente em momentos de
relevo em sua trajetória. Hoje, sofro com a perda de um poeta que mergulhou
“Dentro da noite veloz” e irreversível da inexistência física. Mas suas “Muitas
vozes” permanecerão ecoando. Aquele que, num poema disse ser “apenas um homem
comum” transcendeu essa condição, transformando-se no poeta incomum que tanto
dignificou a literatura de seu país.
Leia mais sobre esse assunto em
http://oglobo.globo.com/cultura/livros/artigo-em-defesa-da-liberdade-por-antonio-carlos-secchin-20589431#ixzz4S6QrH7qe
© 1996 - 2016. Todos direitos
reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode
ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem
autorização.
Nenhum comentário:
Postar um comentário